13º: Veja Como Brasileiros Planejam Usar o Benefício em 2025

Com a liberação da primeira parcela do décimo terceiro salário, milhões de trabalhadores brasileiros começam a reorganizar suas finanças para encerrar o ano com mais tranquilidade. Embora o benefício seja aguardado por grande parte da população, o uso do valor tem mudado significativamente em comparação com anos anteriores. Agora, os brasileiros estão mais cautelosos e, ao mesmo tempo, mais estratégicos, principalmente devido ao aumento do endividamento e à busca por novas oportunidades profissionais.

Além disso, o pagamento do 13º também movimenta setores como comércio, educação e serviços, criando um efeito direto na economia nas semanas que antecedem o Natal. Por isso, entender como o consumidor deve aplicar o dinheiro se tornou essencial tanto para famílias quanto para especialistas que acompanham o comportamento financeiro no país.

Brasileiros priorizam dívidas, organização e reservas

Apesar de muitas pessoas associarem o 13º ao consumo imediato, pesquisas recentes mostram que grande parte dos brasileiros está destina­ndo o benefício para colocar as contas em dia. Isso acontece porque, ao longo de 2025, houve aumento na procura por renegociação e refinanciamento, forçando as famílias a replanejar o orçamento.

Ainda assim, o interesse em criar reserva de emergência também cresceu. Muitos consumidores afirmam que, depois de anos enfrentando instabilidade, preferem guardar ao menos uma parte do benefício. E, mesmo sendo uma decisão difícil durante o fim do ano, ela se torna fundamental para quem deseja começar 2026 com mais segurança.

Além disso, muitos especialistas reforçam que dividir o valor em três partes — dívidas, poupança e objetivos futuros — é uma estratégia simples e eficiente. Portanto, o 13º deixa de ser apenas um extra e passa a funcionar como um impulsionador de estabilidade.

Busca por renda extra e cursos cresce com chegada do benefício

Embora pagar dívidas ainda seja prioridade, cada vez mais brasileiros estão utilizando o 13º para iniciar formas de renda extra ou investir em qualificação profissional. Isso se deve ao fato de que muitas pessoas perceberam que apenas depender do salário mensal não tem sido suficiente para manter o padrão de vida desejado.

Consequentemente, áreas como cursos técnicos, capacitações rápidas, marketing digital, edição de vídeos e design têm registrado aumento na procura nas últimas semanas do ano. Esse movimento acontece porque o trabalhador entende que, ao reinvestir o benefício, consegue abrir portas para novas oportunidades de trabalho em 2026.

Além disso, o 13º também se tornou uma alternativa para quem deseja iniciar pequenos negócios. Microempreendedores, por exemplo, afirmam que usam o recurso para comprar materiais, ferramentas ou até mesmo para divulgar serviços, o que mostra uma mudança importante no comportamento financeiro do brasileiro.

Planejamento se torna essencial para evitar gastos impulsivos

Mesmo com novas tendências, especialistas reforçam que o planejamento ainda é decisivo para quem quer aproveitar o 13º de forma inteligente. Afinal, durante o fim do ano, há uma série de tentações que podem levar as pessoas a gastarem mais do que deveriam. Portanto, entender prioridades, analisar o orçamento e definir um destino claro para o benefício se tornam etapas obrigatórias.

Ao mesmo tempo, o consumidor está mais atento e informado, o que ajuda a evitar escolhas precipitadas. E, à medida que o 13º circula no país, o impacto econômico positivo se torna evidente, criando um ciclo que fortalece tanto as famílias quanto o mercado.