Construção civil volta com tudo em 2021

Depois de um ano de retração por causa da pandemia do novo coronavírus, a construção civil deverá ter, em 2021, o maior crescimento para o setor em oito anos, segundo projeções divulgadas pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic). O Produto Interno Bruto (PIB) do segmento da construção civil deve avançar mais de 4% neste ano, depois de recuar 2,8% em 2020.
Caso a estimativa se confirme, essa será a maior expansão para a construção civil desde 2013, quando o setor tinha crescido 4,5%. O setor deverá ter desempenho melhor que o restante da economia. Segundo a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), o PIB brasileiro de 2021 poderá crescer até 3,2%, reflexos da retomada da economia depois do apagão em 2020.
Apesar dos números ainda há muitos desafios

Apesar das boas expectativas, haverá muitas dificuldades a serem enfrentadas pelo caminho. Além disso, o encarecimento de matérias primas e o desabastecimento de alguns insumos podem prejudicar a recuperação do setor, que, caso contrário, poderia se destacar ainda mais.
O custo de materiais e equipamentos dentro do Índice Nacional da Construção Civil (INCC), índice que mede a inflação no setor, registrou alta de 17,72% de janeiro a novembro. Esse foi o maior encarecimento desde o Plano Real. Os preços dos insumos, segundo os dados, começaram a disparar no fim do primeiro semestre de 2020. De janeiro a maio, os custos subiram 2,75%, mas acumularam alta de 14,58% de junho a novembro do ano passado.
Construção civil corre contra o tempo para voltar a ativa!

Segundo a Cbic, a pressão de insumos como cimento, cabos de aço e tubos de PVC sobre a construção civil impacta os novos contratos, podendo resultar em obras mais caras e atrasos no cronograma. Porém, ainda assim, deve ser um ano de retomada do setor depois do tombo em 2020.
Previsões para construção civil no início da pandemia

No início da pandemia da covid-19, a Cbic chegou a prever encolhimento de até 11% no PIB do setor. Contudo, ao chegar ao fim do ano com projeção de recuo de 2,8% e criação de 138,4 mil postos de trabalho acumulada até outubro, representa uma vitória da construção civil. O segmento liderou a criação de postos de trabalho em 11 estados e no Distrito Federal, de janeiro a outubro, e ficou em segundo lugar em sete estados.
No terceiro trimestre, a construção civil cresceu 5,6% em relação ao trimestre anterior, marcado pelo auge das restrições sociais provocadas pela pandemia. Apesar da expansão significativa, a Cbic observou que o nível de atividades do setor ainda está 4,5% abaixo do último trimestre de 2019 e acumula retração de 36% em relação ao pico observado no primeiro trimestre de 2014.
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